País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

sábado, 7 de novembro de 2009

"Casamentos entre homossexuais avançam"


A opção por fazer um referendo prévio à aprovação de uma proposta de lei que legalize o casamento entre pessoas do mesmo sexo é uma decisão exclusivamente política e quando o primeiro-ministro ontem afastou esta hipótese no debate do programa do Governo tinha toda a legitimidade. Essa a conclusão que se pode tirar do que dizem os constitucionalistas Ana Mayer Moreira, Jorge Miranda e Tiago Duarte."

In jornal Publico.

Convido estes três senhores a reflectirem um pouco sobre o actual estado da política nacional. Penso que é de todo obvio que a vitória do partido socialista nas eleições legislativas passadas não significou a pretensa legalização do casamento Homossexual. É de bom grado que a “decisão exclusivamente política” tenha em conta a verdadeira vontade dos Portugueses e não a mera afirmação de evolução de certos cérebros iluminados que desrespeitam o casamento como uma das Instituição fulcrais da sociedade. Já para não referir que a abertura a “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo levaria posteriormente à questão da adopção.

Simplesmente uma deturpação da ordem social e de todos os valores que a mesma possuí.

Discussão política sim, hipocrisia democrática não.