País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"5 de Outubro de 1143, o verdadeiro"















A Republica sempre se apresentou como cíclica na História do país, sempre nos levou ao descrédito daquilo que de melhor possuímos, a Democracia. Se observarmos o art. 120º da CRP "O PR representa (..) a unidade do Estado" o que claramente só uma figura como o Rei pode desempenhar essa função, pois não só um PR eleito possui um longo caminho de desgaste em luta politica (factor divisor) como nunca foi eleito com uma percentagem suficiente para se afirmar que é uma figura que agrade a todos os prismas ideológicos. Emergem ainda argumentos económicos, estando nós a viver um clima de instabilidade financeira, que nos mostram que a Casa Real Espanhola (Espanha 3 vezes maior que Portugal) gosta 2 vezes menos do que a Republica portuguesa. É igualmente inexplicável o facto de não se poder realizar um referendo sobre a forma de organização politica, assim sendo possuímos uma ditadura do art. 1º CRP que afirma que "Portugal é uma Republica" estando mesmo este bocado de papel em hierarquia superior do que quem atribui a própria legitimidade ao referido. Já para não apresentar argumentos de países como Inglaterra, Dinamarca, Espanha ou mesmo o Luxemburgo.
Não tenho a menor duvida que a melhor forma de organização politica para o nosso país passa por uma Monarquia Constitucional Parlamentar, por algum motivo falamos da "Republica das Bananas".