País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

domingo, 26 de julho de 2009

"Imigrantes são 27% dos menores condenados em Portugal"


Portugal alberga nos seis centros educativos 199 jovens dos 14 aos 16 anos pela prática de crimes. 81% são crimes de roubo e de furto. Desses quase 200, mais de 50 foram praticados por estrangeiros. Apesar de o Relatório de Segurança Interna revelar que este tipo de criminalidade diminuiu, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa aponta para o inverso

Mais de um quarto dos jovens condenados em Portugal são estrangeiros. Ou seja: 27%, já que dos 199, com idades entre os 14 e 16 anos, que se encontram internados em centros educativos pela prática de crimes, 54 são de origem estrangeira - a maioria da Europa do Leste e do Brasil. A prática de crimes como furto - simples ou qualificado - e roubo (já com uso de arma de fogo e violência), também simples ou qualificado, estiveram na base das condenações .

Dados fornecidos pela Direcção-geral de Reinserção Social revelam que o número de jovens nos centros educativos é o mesmo em 2007 e 2008. O que parece contraditório com as estatísticas do Relatório de Segurança Interna referentes ao ano passado, já que revela uma diminuição da criminalidade juvenil cerca de 43% relativamente a 2007.

Aliás, a directora- geral de Reinserção Social, Leonor Furtado, em declarações ao DN, confirmou que "a tendência da criminalidade juvenil tem sido a de crescimento", nomeadamente no caso das jovens estrangeiras. Actualmente, das 22 raparigas internadas a cumprir medida tutelar, 13 são estrangeiras, enquanto em 2008, das 12 internadas, apenas quatro eram estrangeiras.

A Procuradoria-geral e Distrital de Lisboa (distrito judicial onde ocorrem maior números de casos de delinquência juvenil)- revelou também, durante esta semana, que em 2006 recebeu 4096 inquéritos tutelares educativos, enquanto em 2007 foram 4860 e, em 2008, 4872 casos. Ou seja: mais um aumento que contraria também os dados do Relatório de Segurança Interna divulgado pelo ministério. Só no Tribunal de Família e Menores de Lisboa foram registados 1606 inquéritos em 2006, 2246 em 2007 e 2215 em 2008.

De acordo com a Lei Tutelar Educativa (ver P&R) as medidas de internamento podem ser cumpridas até que um jovem perfaça 21 anos e têm a duração máxima de três anos, por cada crime cometido.

Actualmente estão 964 jovens a cumprir medidas na comunidade. Destes, 39% são medidas de acompanhamento educativo, 32% de imposição de obrigações como reparar o dano causado - como um vidro partido - e 22% de tarefas a favor da comunidade.

No caso dos crimes mais graves, como o homicídio, pode ser aplicada a um jovem uma medida tutelar educativa até aos 3 anos em regime fechado.

"Existem pontualmente jovens com práticas criminais mais gravosas como o roubo com violência, sequestro, crimes sexuais, as ofensas corporais graves ou mesmo o homicídio", explica Leonor Furtado ao DN. "E depois há uma prática criminal que é a praticada em grupo mas que não são gangues. Em Portugal não há gangues. Há apenas jovens que praticam crimes em grupo", sublinhou também a procuradora do Ministério Público.

No caso dos jovens a cumprir medida tutelar, 81% são de crimes contra a propriedade, 9% contra a liberdade sexual, 6% contra a integridade física, 2% de tráfico e droga e 1% contra a liberdade pessoal. A média etária nos centros educativos é de 16 anos.

"Criminalidade não baixou em 2009"



"Crimes com armas de fogo, como 'carjacking', e as agressões a polícias aumentaram no primeiro semestre. A tendência geral, segundo números da PSP e GNR, é que a criminalidade geral subiu 1% em relação a 2008."


A criminalidade geral não regrediu no primeiro semestre deste ano, mantendo os níveis preocupantes atingidos em igual período do ano passado. Segundo uma análise de tendências, a que o DN teve acesso, feita com base nas estatísticas das duas maiores forças policiais, a GNR e a PSP, nestes primeiros seis meses de 2009 houve uma subida de um por cento dos crimes participados.

Embora só tenham sido tidos em conta dados provisórios de Janeiro a Maio, os analistas acreditam que o mês de Junho vai manter esta evolução. A estabilização dos índices de criminalidade significa que os valores alarmantes, em número de crimes, alcançados no ano passado, se estão a manter.

Os crimes que mais contribuíram para esta tendência foram, a subir, os crimes com arma de fogo, o carjacking, os assaltos a residências, os roubos a restaurantes, ourivesarias e outros estabelecimentos comerciais. Fontes destas forças de segurança destacam ainda o significativo aumento dos crimes contra os agentes de autoridade. As agressões, injúrias e desobediência aos polícias deverão atingir um aumento entre os 15 e os 20%. É ainda assinalada forte subida do fogo posto, na ordem dos 40 a 50%, em edifícios urbanos e áreas florestais.

Mas em sentido oposto estão crimes como os homicídios, cuja comparação com igual período do ano passado resulta numa descida de cerca de 40%. Na mesma curva descendente estão os assaltos a bancos, a estações dos correios e a postos de abastecimento de combustível. Todos com diminuições da ordem dos 30 a 50%. No crime de violação também se regista uma quebra em cerca de 15% e nos roubos por esticão uma descida de perto de 5%.

Os furtos de viaturas, sem a presença do condutor, deverão também situar-se na curva descendente, com valores entre os oito e os 10%. De salientar, segundo os mesmos analistas, a inédita taxa de recuperação dos carros roubados. Voltaram aos seus donos mais de 8000 viaturas, o que significa que foram resgatados aos ladrões cerca de 80% dos veículos furtados.

Em termos geográficos, em relação aos três distritos mais populosos, registar-se-á um aumento ligeiro na área de Lisboa, uma subida expressiva no Porto e uma descida em Setúbal, embora ainda não sejam avançados valores.

Politicamente, a manter-se e a confirmar-se esta tendência, não é uma boa notícia para o Ministério da Administração Interna (ver reacções ao lado). A estratégia do ministro Rui Pereira, em concertação com as polícias e com a coordenação do secretário-geral de Segurança Interna, Mário Mendes, tinha conseguido, pelo menos, travar a escalada sem precedentes da criminalidade que se registou em Julho, Agosto e Setembro do ano passado, trimestre em que foi atingido o maior pico de sempre. O crime violento subiu 16,8% e o geral atingiu os 11% de aumento. Esses níveis recuaram nos últimos meses do ano para os 10,7% de aumento na criminalidade grave e 7,5% na global. Em 2008, registaram-se mais de 1100 crimes por dia (total de 421 mil) e 24 mil foram violentos.

O DN pediu um comentário ao MAI, que não respondeu. Deputados do PSD, CDS e PCP manifestaram pouca surpresa com os dados. "Revela uma total falência do Governo quando decidiu congelar a admissão de efectivos, que faz com que entremos no Verão com menos agentes", diz Nuno Magalhães (CDS-PP). Fernando Negrão (PSD) diz que o "Governo recusou alterar a lei de política criminal, onde estão criados obstáculos para que o MP promova medidas de prisão preventiva"

In DN.

Triste vergonha nacional.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

"Portugal vai comprar 3 milhões de vacinas"



O Governo aprovou hoje uma verba de 45 milhões de euros para aquisição de vacinas contra a Gripe A que só devem estar disponíveis em Dezembro ou Janeiro.

A resolução foi apresentada pela ministra da Saúde, Ana Jorge, no final do Conselho de Ministros. "Vamos poder ter capacidade de vacinar gratuitamente todos os grupos considerados de riscos, numa altura em que as vacinas já estejam disponíveis para serem utilizadas", declarou Ana Jorge.

A ministra da Saúde adiantou que, "com segurança", as vacinas só estarão disponíveis em Dezembro ou só no início do Janeiro".

in Jornal "Expresso"

Sem margem para dúvida esta temática assume-se como o tema central dos tablóides nacionais levando os verdadeiros problemas do Pais para segundo plano. E a gripe “C” ? Quem combate? País criminalmente constipado.

Estamos no terceiro lugar da EU no que concerne a droga, roubos e crimes violentos.
É claro que quem nos governa acha que não é grave.

Desacreditaram a justiça em nome da democracia mas não ensinaram ao povo, respeitá-la nela nem sequer lhe ensinaram valores essenciais, sem os quais nunca haverá democracia, e o resultado aí está: - Criminosos à solta, autoridades enxovalhadas, polícias agredidos, professores maltratados, juízes…bom, pelo respeito que nos merece a instituição forense, o melhor é abstermo-nos de comentários não sem dizermos que, também nesta matéria, os vários poderes políticos ao longo dos tempos, tentam silenciar.
Será que qualquer dia até os tribunais mudarão de cor como qualquer junta de freguesia?

Pura falta de maturidade.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Detidos por roubo a Agente Policial


"Lisboa - Detidos por roubo a Agente Policial"


O Comando Metropolitano da PSP de Lisboa, através da Divisão Policial de Loures, esta noite, pelas 00h00, em São João da Talha, deteve dois homens, de 29 e 38 anos de idade, por roubo a um elemento policial.

Cerca das 23h50 a vítima esperava pelo autocarro que o levaria à Esquadra para entrar de serviço, quando foi rodeado por 5 indivíduos, que sob ameaças e com recurso a arma branca, lhe roubaram a arma de serviço e 50€.

De imediato, e após comunicação do sucedido, elementos policiais iniciaram a procura da viatura utilizada para a fuga tendo-a interceptado junto ao Bairro de São João da Talha. Os ocupantes tentaram encetar a fuga apeada, sendo que 2 deles foram interceptados e efectivada a suas detenções, apesar das tentativas de agressão aos Agentes e forte resistência, do qual resultou lesões em ambos os intervenientes, que careceram de tratamento hospitalar.

Ainda no decorrer da fuga o suspeito que possuía a arma de fogo roubada disparou contra os elementos policiais, que se já se haviam identificado em viva voz como Agentes de Autoridade, e responderam fazendo recurso à arma “shotgun”, com bagos de borracha, sem contudo conseguir demover e interceptar o suspeito.

Os detidos já estão referenciados por crimes de ofensas à integridade física grave, posse arma proibida, assalto à mão armada, condução perigosa e desobediência, sendo que o suspeito com 29 anos de idade tem uma pena de 1 ano e 6 meses para cumprir de prisão efectiva. Da intervenção policial foi possível recuperar os bens roubados.


Ao ponto que isto chegou.

PSP Lisboa