País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"Homem morto à pancada em Alvor"

"Vou acabar já com ele, cara!" "Não, Jorge, não mata ele aqui!" Duas vozes alteradas, sotaque brasileiro, fizeram Ernesto Belchior, que dormia ali perto, acordar na madrugada de ontem em sobressalto. Pouco passava das 04h00 e a vítima, homem de 40 a 50 anos, morria no passeio que ladeia a ria de Alvor, em Portimão, junto à antiga lota. Foi espancado a pontapé, já no chão – crime presenciado por um inglês, de binóculos, a partir de um barco. No final, os dois homicidas "riram-se", conta ao CM Ernesto Belchior. "

E a festa continua..

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Legislativas 09"


Com o aproximar das eleições legislativas e autárquicas, os partidos intensificam os contactos com a população de forma a demonstrarem através dos seus candidatos, o que pretendem para o futuro do seu país, ou do seu concelho respectivamente. Todos esperam perceber quais as linhas orientadoras da actuação de cada um, para que responsavelmente decidam em quem confiar o seu voto.
Encontramo-nos numa fase ainda muito confusa pois aceitando que não existirá uma maioria absoluta no rescaldo do dia 27 de Setembro a única saída viável apresenta-se como a criação de uma coligação.

Cenários possíveis:

  • PS vence com maioria relativa e coliga-se com o BE (nas europeias o BE representou 20% dos votos) cenário mais dramático a meu ver para o país.

  • PSD vence com maioria relativa e coliga-se com o CDS-PP (cenário mais plausível).
  • Existe ainda a teoria do “Centrão “ mas, a meu ver, não é concretizável pois a Senhora Manuela Ferreira Leite (PSD) não é de todo politicamente compatível com o Sr. José Sócrates, discordam profundamente no mediático capítulo de obras públicas.

Resumidamente, penso que os únicos partidos minimamente compatíveis para governar o país sem discordâncias de fundo são o PSD e o CDS-PP.
Se tal cenário não se verificar arrisco dizer que temos eleições daqui a dois anos.
Aceitam-se apostas.