País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

"Legislativas 09"


Com o aproximar das eleições legislativas e autárquicas, os partidos intensificam os contactos com a população de forma a demonstrarem através dos seus candidatos, o que pretendem para o futuro do seu país, ou do seu concelho respectivamente. Todos esperam perceber quais as linhas orientadoras da actuação de cada um, para que responsavelmente decidam em quem confiar o seu voto.
Encontramo-nos numa fase ainda muito confusa pois aceitando que não existirá uma maioria absoluta no rescaldo do dia 27 de Setembro a única saída viável apresenta-se como a criação de uma coligação.

Cenários possíveis:

  • PS vence com maioria relativa e coliga-se com o BE (nas europeias o BE representou 20% dos votos) cenário mais dramático a meu ver para o país.

  • PSD vence com maioria relativa e coliga-se com o CDS-PP (cenário mais plausível).
  • Existe ainda a teoria do “Centrão “ mas, a meu ver, não é concretizável pois a Senhora Manuela Ferreira Leite (PSD) não é de todo politicamente compatível com o Sr. José Sócrates, discordam profundamente no mediático capítulo de obras públicas.

Resumidamente, penso que os únicos partidos minimamente compatíveis para governar o país sem discordâncias de fundo são o PSD e o CDS-PP.
Se tal cenário não se verificar arrisco dizer que temos eleições daqui a dois anos.
Aceitam-se apostas.

1 comentário:

  1. Eu aposto que por muitas cabeçadas que o povo leve, vai continuar a olhar para a politíca como algo que não interessa para nada!

    E assim,´lá vai continuando a levar cabeçadas e queixar-se da sorte.

    Quanto ao resto, tudo um incógnita. É complicado prever resultados, mas não me parece que seja desta que vamos ter alguém a governar o país que se preocupe com os verdadeiros problemas do nosso país.

    O meu voto vai para o CDS.

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