País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

sábado, 29 de agosto de 2009

"Sírios vão ficar em residências do Estado"

Chegaram a Portugal dois ex-presos de Guantánamo

Chegaram hoje a Portugal os dois cidadãos de origem síria que se encontravam detidos em Guantánamo e "foram restituídos à liberdade". O anúncio foi feito pelo Ministério da Administração Interna (MAI) numa nota de imprensa, que adianta que os ex-reclusos estão instalados em residências cedidas pelo Estado e que não será revelada a sua identidade.

"Tais cidadãos, que manifestaram interesse em ser acolhidos por Portugal, não são objecto de qualquer acusação, são pessoas livres e estão a viver em residências cedidas pelo Estado, que está a desenvolver as diligências tendentes à sua integração na sociedade portuguesa", salienta uma nota do mesmo Ministério.

O comunicado recorda que os dois sírios possuem vistos especiais por razões humanitárias reconhecidas, o que permite apenas a entrada e permanência em território nacional. "Este regime apenas vincula o Estado português, necessitando os referidos cidadãos de vistos adicionais para se deslocarem ao território de outro Estado-membro da União Europeia", esclarece o ministério. Isso mesmo foi decidido no Conselho de Ministros da Justiça e dos Assuntos Internos da União Europeia, no princípio de Junho, no Luxemburgo.

"A decisão de acolhimento teve por base informações colhidas junto das autoridades norte-americanas e foi precedida de reuniões entre um elemento do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e os representantes legais dos ex-detidos e da avaliação da sua capacidade de integração", informa ainda o MAI.

"Por razões de segurança e preservação da privacidade desses cidadãos, não serão fornecidas informações sobre identidade, residência e outros dados que lhes digam respeito", refere a nota. E remata-se: "O acolhimento dos dois cidadãos sírios em território nacional foi decidido pelo Governo português na sequência de pedido expresso das autoridades norte-americanas. Recorda-se que o Governo português manifestou, desde a primeira hora, disponibilidade para ajudar o Presidente Barack Obama e a Administração norte-americana a encontrar soluções de acolhimento para as pessoas que estiveram detidas em Guantánamo".

Mas será que ninguém alerta que esses senhores estão a viver com o dinheiro de todos os Portugueses que religiosamente se levantam todos os dias para ir trabalhar e pagam os seus impostos?

E quem disse que os portugueses querem esses dois Sírios integrados na sociedade?


2 comentários:

  1. E o povinho continua a não ligar a estes pequenos atentados... já não sei quem é o mais culpado se o governo se as pessoas que nem sequer se interessam por questões essenciais!

    ResponderEliminar
  2. Na minha modesta opiniao penso que o governo e quem o povo escolhe logo o povo e simplesmente ignorante e 100% culpado.

    ResponderEliminar