País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"Base do combate à crise em Portugal"

- Reforçar a flexibilidade laboral;
Rigidez Introduzida por limitações legais ao despedimento e contratação.

- Aumentar a concorrência no sector não transaccionável;
Existe pouca concorrência e excessiva regulamentação do sector domestico.

-Cortar Pensões
Reformas acima do valor oferido pelo PR (assumindo este como a figura máxima do país) sofrem naturalmente/racionalmente cortes.

-Descida do IRC
Fomento à criação de empresas, consequentemente postos de trabalho premiando assim o risco de investimento.

domingo, 7 de novembro de 2010

"Produção Nacional, Caso Prático"

I

O José, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egypt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France ) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic ), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China ).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapore) e um relógio de bolso (Made in Switzerland).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA ) na sua torradeira
(Made in Germany ) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain ), pegou na máquina de calcular (Made in Korea ) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand ) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India ), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel ), entrou no carro Saab (Made in Sweden ) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland ) e, após comer uma pizza (Made in Italy ), o Zé decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL..


Estima-se que se cada português consumir no mínimo 150 produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.

Dê preferência aos produtos de fabrico Português. Se não sabe quais são, verifique no código de barras. Todos os produtos produzidos em Portugal começam por 560.