País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Vergonha do País - Criminalidade

Criminalidade

Quase diariamente ocorrem novos crimes de assaltos a lojas e furtos de viaturas por violência ou “carjackings” (o crime que veio dos EUA), a par da falta de operacionalidade da justiça portuguesa que liberta os criminosos que saiem dos Tribunais ainda primeiro que os agentes policiais.

Estes são factos noticiados nos vários canais de televisão que informam o povo que se sente cada vez mais revoltado com tanta impunidade de jovens que aguardam em liberdade o julgamento por crimes pelos quais são acusados, alguns mesmo sendo reincidentes que já estavam sendo investigados.

Não se percebe pois este tipo de actuação no “combate à criminalidade” que o governo tanto apregoa apresentando números duma suposta redução que os cidadãos não acreditam e até acusam os responsáveis por haver tanta falta de segurança pelo modo como branqueiam a situação.

Ontem mesmo, dia 2-4-2008, mais um caso aconteceu de um casal de namorados que foi assaltado em Felgueiras, ameaçados com uma arma branca, por dois jovens de 19 anos que roubaram o carro e se puseram em fuga, tendo sido depois apanhados pela GNR que os apresentou em Tribunal mas foram logo soltos, com termo de residência e obrigatoriedade apenas de se apresentarem duas vezes por semana no posto local, podendo eventualmente continuar a roubar ou cometendo crimes nos restantes dias, pois já tinham cadastro.

No mesmo dia, um jovem de 19 anos que tinha atropelado outros dois e se pôs em fuga sem dar assistência às vítimas que foram hospitalizados em estado grave, foi solto pelo tribunal que verificou que o mesmo não tinha carta de condução e conduzia sem seguro automóvel. De resto, já conduzia sem carta desde os 14 anos de idade e esteve preso anteriormente por furto de automóveis porque "andar a pé cansa", como rematou.

É esta sensação de impunidade em Portugal que faz agravar a criminalidade e muita gente duvida cada vez mais das leis e da justiça nos próprios Tribunais que fomentam a insegurança ao libertar transgressores ou criminosos desincentivando os agentes policiais. Esta é a verdade!

Bem hajam pois os órgãos de comunicação social que vão alertando e mostrando aos cidadãos o que se passa na realidade dentro na nossa Sociedade.

Enquanto isso, o Ministro da Administração Interna (Rui Pereira) faz sempre um discurso optimista cada vez que fala perante as câmaras de televisão, mostrando uma realidade bem diferente que não se verifica e o povo até se sente cada vez mais ameaçado com toda esta situação.

Na verdade muita gente está questionando a "Democracia"...

Pausa para reflexão!

Rui Palmela

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Inicio da Época de Exames


È já dia 16 que se inicia a 1ª fase de exames nacionais para alunos do secundário.

O primeiro exame que os respectivos irão realizar será o de Português o qual testa maioritariamente literatura portuguesa abrangendo autores como Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Luís de Sttau Monteiro e José Saramago.

Mais um teste à moribunda educação portuguesa, como motivação a todos nós apresento um poema de Fernando Pessoa.

Fernando Pessoa - MAR PORTUGUÊS


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Boa sorte a todos.

Resultados das eleições europeias de 2009

Resultados Completos Eleição Europeia

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Extrema-direita catapultada para o segundo lugar na Holanda "

Primeiras contagens das Eleições europeias

Finda a contagem decrescente, foi a surpresa na Holanda: o PVV, o Partido para a Liberdade, de extrema-direita, salta directamente para o segundo lugar, nas suas primeiras eleições europeias. Segundo as sondagens realizadas à boca das urnas, o PVV tera arrecadado mais de 15% dos votos, o que lhe permitirá eleger quatro dos 25 eurodeputados a que a Holanda tem direito. Menos um do que os cristãos-democratas do CDA e tantos quanto os trabalhistas do PvdA, ambos no governo.

Geert Wilders, que baseou toda a campanha num discurso anti-islão, não irá contudo a Estrasburgo. Décimo da lista, o líder do PVV já anunciou que se for eleito por voto preferencial – o que é possível, na Holanda – renunciará ao cargo de eurodeputado.

Os trabalhistas, actualmente na coligação governamental, são assim relegados para terceiro lugar, com 13,9% dos votos e tantos eurodeputados quanto a extrema-direita.

Os cristãos-democratas, embora mantenham o primeiro lugar, perdem cinco por cento dos votos e dois eurodeputados. E o primeiro-minsitro, Jan Peter Balkenende, ganha uma situação interna difícil de gerir.

A Holanda foi, juntamente com o Reino Unido, o primeiro país a votar. Quarenta por cento dos 13 milhões de eleitores terão ido às urnas. As assembleias de voto fecharam às 21 horas locais, 20 horas, em Lisboa.

"In euronews."