País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dicotomia

Direitos Iguais, Oportunidades Iguais.

Na actual sociedade em que vivemos observa-se uma constante exigência política de direitos iguais para todos os cidadãos, exigência essa que chega a roçar a classificação de retórica política de prisma pejorativo sendo constantemente enaltecida em todos os discursos dos mais variados quadrantes políticos. A atribuição de direitos, com salvaguarda para a tutela da protecção da dignidade da pessoa humana, deve ter por base o contributo social de cada indivíduo premiando assim a iniciativa e esforço de cada um. Objectivos e incentivos constituem a motivação que catapulta o contributo social de cada membro criando assim metas diferenciadas de indivíduo para indivíduo obrigando a uma compensação especial para quem mais trabalha. Redireccione-se o foco para a luta por oportunidades iguais e consequentemente congratule-se quem aproveitou positivamente as portas que lhe foram abertas, os Homens não são todos iguais, esse sim é um grande erro.