País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

domingo, 19 de dezembro de 2010

"Socialismo de uma forma prática"

Uma experiência socialista... em 1931.

Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo". O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe.Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames." Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores. Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado! Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa. O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado. "Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável." O pensamento abaixo foi escrito em 1931: "É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém." Uma experiência socialista ... em 1931. Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

"É impossível multiplicar riqueza dividindo-a"

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FMI – A Ignorância dos factos






Como sabemos tem sido badalado por todos os meios de informação a possibilidade de intervenção do Fundo Monetário Internacional em Portugal, noticias essas que, lamentavelmente, só o desconhecimento de causa as justifica.





Se tivermos em conta que o FMI é uma organização internacional que procura assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial através do monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, taxas de cambio essas das diferentes moedas (Euro e afins) seria necessário que a viabilidade do euro enquanto moeda estivesse em causa.
Só se pode verificar uma intervenção do Fundo Monetário Internacional quando se constata necessário para a moeda, neste caso o euro, e não derivado de questões de um ou outro país possuir problemas de tesouraria, o combate a tais questões, digamos que internas, pertence aos mecanismos próprios da União Europeia, surgindo à cabeça o Eurogrupo.

O Eurogrupo é a instituição que junta os ministros da Economia e Finanças dos Estados-membros da Eurozona (Estados cuja moeda oficial é o euro), o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente. Procedem à discussão e adoptam as medidas necessárias com vista à execução das conclusões aprovadas. É o órgão onde se centra a coordenação e supervisão das políticas e estratégias económicas comuns relativas à Eurozona. É em suma é o órgão de governação económica europeia e não o constantemente badalado FMI.


Não se pode afirmar que nunca existirá uma intervenção do fundo monetário internacional, apenas dizer que essa intervenção a existir ainda está temporalmente distante.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"Base do combate à crise em Portugal"

- Reforçar a flexibilidade laboral;
Rigidez Introduzida por limitações legais ao despedimento e contratação.

- Aumentar a concorrência no sector não transaccionável;
Existe pouca concorrência e excessiva regulamentação do sector domestico.

-Cortar Pensões
Reformas acima do valor oferido pelo PR (assumindo este como a figura máxima do país) sofrem naturalmente/racionalmente cortes.

-Descida do IRC
Fomento à criação de empresas, consequentemente postos de trabalho premiando assim o risco de investimento.

domingo, 7 de novembro de 2010

"Produção Nacional, Caso Prático"

I

O José, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egypt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.

Depois de um banho com sabonete (Made in France ) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic ), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China ).

Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapore) e um relógio de bolso (Made in Switzerland).

Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA ) na sua torradeira
(Made in Germany ) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain ), pegou na máquina de calcular (Made in Korea ) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand ) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India ), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel ), entrou no carro Saab (Made in Sweden ) e continuou à procura de emprego.

Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland ) e, após comer uma pizza (Made in Italy ), o Zé decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL..


Estima-se que se cada português consumir no mínimo 150 produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.

Dê preferência aos produtos de fabrico Português. Se não sabe quais são, verifique no código de barras. Todos os produtos produzidos em Portugal começam por 560.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"5 de Outubro de 1143, o verdadeiro"















A Republica sempre se apresentou como cíclica na História do país, sempre nos levou ao descrédito daquilo que de melhor possuímos, a Democracia. Se observarmos o art. 120º da CRP "O PR representa (..) a unidade do Estado" o que claramente só uma figura como o Rei pode desempenhar essa função, pois não só um PR eleito possui um longo caminho de desgaste em luta politica (factor divisor) como nunca foi eleito com uma percentagem suficiente para se afirmar que é uma figura que agrade a todos os prismas ideológicos. Emergem ainda argumentos económicos, estando nós a viver um clima de instabilidade financeira, que nos mostram que a Casa Real Espanhola (Espanha 3 vezes maior que Portugal) gosta 2 vezes menos do que a Republica portuguesa. É igualmente inexplicável o facto de não se poder realizar um referendo sobre a forma de organização politica, assim sendo possuímos uma ditadura do art. 1º CRP que afirma que "Portugal é uma Republica" estando mesmo este bocado de papel em hierarquia superior do que quem atribui a própria legitimidade ao referido. Já para não apresentar argumentos de países como Inglaterra, Dinamarca, Espanha ou mesmo o Luxemburgo.
Não tenho a menor duvida que a melhor forma de organização politica para o nosso país passa por uma Monarquia Constitucional Parlamentar, por algum motivo falamos da "Republica das Bananas".

sábado, 25 de setembro de 2010

"Racista, eu?"

"Os ciganos são parasitas. Os africanos ladrões. Os muçulmanos violentos. Os chineses dão cabo do comércio. E o politicamente correcto acha que dizer isto é racismo quando todos sabemos que não há racistas em Portugal.

Quero deixar aqui claro que não sou racista. Não me deixo é calar pela hipocrisia do politicamente correcto. E quem pode negar que os ciganos roubam, vivem à conta do Estado, não cumprem as leis e não querem trabalhar? Que batem em médicos e professores, andam armados e traficam droga? Que casam as filhas com 12 anos e só as metem na escola para receber o rendimento mínimo?

Não sou racista. Mas como pode o politicamente correcto dizer que os muçulmanos em geral e os árabes em particular não professam uma religião violenta, não são intolerantes e não desrespeitam os direitos das mulheres? Que não simpatizam com o terrorismo? Que não querem destruir a forma de viver do Ocidente? Que não abusam da nossa tolerância?

Não sou racista. Mas há alguém que não veja que são quase sempre os africanos que nos assaltam nas ruas, que entram aos magotes nos comboios da linha de Sintra e palmam tudo o que encontram? Que querem andar com bons ténis e para isso não hesitam em ficar com o que não lhes pertence? Que não sabem governar os seus próprios países e é por isso que emigram aos milhões?

Não sou racista. Mas não reparam que os chineses nos enchem o mercado de produtos baratos, destroem a nossa economia e o comércio tradicional e nunca se integram na sociedade nem têm qualquer contacto com os portugueses? Que eles sim, é que são racistas?

Eu não sou racista. Mas ao ler os parágrafos anteriores, que repetem as certezas populares que por aí se ouvem, misturando generalizações, mentiras e verdades, sempre na ânsia de encontrar o Inferno nos outros, não serei obrigado a concluir que, com excepção dos brancos, o mundo é composto por criminosos e parasitas?

Sei que a ironia passa mal. Esperemos que desta vez passe tão bem como as alarvidades que por aí se ouvem. E tão bem como esse mito que diz que Portugal é um país de brandos costumes que sempre conviveu bem com a diversidade. Este país onde toda a gente "até tem um amigo preto" que lhe serve de álibi que prove a sua tolerância para depois poder dizer tudo o que lhe venha à cabeça."

Daniel Oliveira in Expresso.pt

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Constatação de facto I"

O facto de o Dr. Salazar ter tomado a posição de apoio ao General Franco na guerra civil espanhola, ficando este assim em divida para com Portugal, salvou a independência nacional protegendo o país de uma natural ofensiva expansionista de um regime fortemente militarizado.


Se tivermos em conta que um regime é considerado fascista quando reúne como principais características: o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo,o expansionismo e o companheirismo entre os regimes análogos é de fácil rejeição o rotulo ao regime do Estado Novo.
Por um lado Dr. Salazar era tudo menos um líder carismático, estando sempre na sombra procurando evitar grandes multidões e defendendo a ruralidade como o ponto saudável da sociedade em rotura com os grande centros urbanos e a azafama dos referidos, no que toca ao militarismo então ainda é mais flagrante pois nem uma carreira militar possuía. Prima facie Dr. Salazar nutria alguma simpatia com o regime fascista (fascio Italiano) apenas no campo do corporativismo (câmara corporativa) copiando iniciativas como a batalha do trigo mas sempre deixando o militarismo e muito menos os expansionismo (Alemanha, espaço vital, Itália, invasão da Etiópia) de parte, logo é um erro tremendo mas que, repetido tantas vezes pode passar a verdade, o regime do Estado Novo fosse fascista (como a esquerda portuguesa pretende contar a História).

Este ponto apresenta-se como apenas um pequeno lapso de classificação que muitos manuais escolares possuem que levam logo a uma abordagem pejorativa deste espaço temporal marcante para a vida do país. Temos que compreender que os historiadores são pessoas como todos nós e como tal possuem uma pré-compreensão sobre a matéria que não lhes permite uma abordagem neutra, que procure os pontos positivos e o pontos negativos da questão, na vida nem tudo é tanto à terra ou tanto ao mar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dicotomia

Direitos Iguais, Oportunidades Iguais.

Na actual sociedade em que vivemos observa-se uma constante exigência política de direitos iguais para todos os cidadãos, exigência essa que chega a roçar a classificação de retórica política de prisma pejorativo sendo constantemente enaltecida em todos os discursos dos mais variados quadrantes políticos. A atribuição de direitos, com salvaguarda para a tutela da protecção da dignidade da pessoa humana, deve ter por base o contributo social de cada indivíduo premiando assim a iniciativa e esforço de cada um. Objectivos e incentivos constituem a motivação que catapulta o contributo social de cada membro criando assim metas diferenciadas de indivíduo para indivíduo obrigando a uma compensação especial para quem mais trabalha. Redireccione-se o foco para a luta por oportunidades iguais e consequentemente congratule-se quem aproveitou positivamente as portas que lhe foram abertas, os Homens não são todos iguais, esse sim é um grande erro.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Triste Republica


Professora garante que "ninguém" vai "recriar Mocidade Portuguesa"
Ontem



A coordenadora do projecto que hoje, quarta-feira, promove um desfile de mais de mil crianças em Aveiro garante que "não vai haver ninguém a recriar a Mocidade Portuguesa" e que a contestação do BE assenta em informação errada.

"Não vai haver nenhum desfile de Mocidade, não vai haver nenhuma criança a cantar o hino da Mocidade, não vai haver ninguém a recriar a Mocidade", garantiu à Lusa Joaquina Mourato, professora do 1.º ciclo do agrupamento de escolas de Aveiro e coordenadora do projecto educacional "Reviver 100 anos de História".

No passado mês de maio, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares apresentou um requerimento na Assembleia da República a questionar o Ministério da Educação sobre se tinha conhecimento desta iniciativa que, segundo sustentou, "obriga alunos menores de idade a serem actores num ato laudatório e acrítico de uma página negra da História de Portugal".

Em resposta, a professora afirmou à Lusa que "o BE contestou aquilo que não existe" e "afirmou que iria acontecer uma coisa que não vai acontecer".

Negar a história do nosso país e impedir uma reconstituição histórica por parte de um grupo de alunos de Aveiro pelo simples facto que possuíam adereços da mocidade portuguesa revolta-me profundamente, triste hipocrisia portuguesa. São atitudes como estas que cada vez me faz considerar que, observando a 1ª Republica e o estado actual da sociedade, cometemos novamente um erro.Estas subtis atitudes que me fazem recordar o “centralismo democrático” em nada são coincidentes com a liberdade de Abril que muitos afirmam tão afincadamente em determinadas alturas. O deputado Pedro Soares (BE) talvez na procura de algum populismo veio mais uma vez confirmar o radicalismo das suas ideologias.Retiremos de vez as talas da ignorância dos olhos e de uma vez por todas assume-mos que a ponte 25 de Abril é ponte Dr. Salazar, que não existe qualquer problema em fazer um museu em Santa Comba Dão e que uma reconstituição histórica, em tudo semelhante ao programa “Conta-me como foi” (RTP1), não tem qualquer problema. Às vezes a emenda é pior que o soneto, a liberdade não possui apenas uma direcção ou um campo de acção que funciona ao gosto de cada um. A história não deve ser moldada para satisfação de caprichos pessoais.

terça-feira, 4 de maio de 2010

“Afinal os culpados somos nós”

Crise económica em Portugal

“Afinal os culpados somos nós”

Crise – eis o cenário da nossa economia.

Infelizmente chegamos ao ponto em que o português médio inicia a sua reflexão – leia-se, o abismo –, e não menos triste é o facto de ser necessário o alerta provir do exterior para gerar o interesse súbito de todos e mais uma vez EXIGIRMOS uma solução; afinal de contas, o que melhor sabemos fazer nestes últimos 36 anos, como refere Miguel de Sousa Tavares: exigir.

Standard and Poor´s não acredita em nós? Vejamos, segundo o jornal Expresso os portugueses são menos qualificados que os turcos, mexicanos e, surpreendam-se, os brasileiros! Já no que toca às entidades patronais possuímos a pior classificação da UE.

Com naturalidade se constata que as nossas elites ficam muito aquém do esperado: juntado esse factor à falta de formação para a vida cívica da população em geral resulta uma triste média de 60% de abstenção nas diversas eleições, questionando-se mesmo onde andam aqueles que com tanto afinco lutaram por um país livre e democrático.

Como se não bastasse, observando a população portuguesa, constatamos que 20% da mesma vive com menos de 407e mês, que possuímos a classe de gestores públicos dos mais bem pagos da zona euro, o que roçara a imoralidade, somos o país com mais quilómetros de auto-estrada por habitante de toda a UE, e estamos prontos a investir mais 1200 milhões para a reforçar. No mínimo, já chega para “olhar” para Portugal com um ar desconfiado.

Continuado a nossa análise, observamos que o comodismo se apresenta como uma característica patológica da nossa sociedade. Verifica-se um elevado grau de fraude na atribuição dos badalados subsídios de inserção social, a lenta motivação de algumas camadas da sociedade em procurar novo emprego após a fatalidade que o desemprego representa, a fuga aos impostos, e, principalmente, a fraca contribuição para o bem comum que, com as constantes greves, nomeadamente a greve dos transportes, representam uma penalização dura para a já fragilizada economia nacional. Complementando, junta-se a lentidão da justiça coligada com os ditos processos mediáticos, transparecendo desta forma um clima generalizado de impunidade que, por si só, contribui para a destabilização do país.

Não chegando o leque alargado de problemas internos, deparamo-nos com uma imposição de 120 mil milhões de euros referente ao apoio ao estado grego que comparado com o PIB português – tudo o que produzimos num ano, 170 mil milhões –, deixa no mínimo lugar a uma reflexão cuidada.

Em suma, se nos dizemos vítima de ataques das diversas agências de Ratting é porque possuímos inúmeras fragilidades que o assim permitem: quem é culpado?


quarta-feira, 31 de março de 2010


"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores."
Platão

terça-feira, 2 de março de 2010

"Quanto custa a nossa Democracia"

Quem quiser consultar essa peça na íntegra terá de ir ao site http://www.dre.pt/ e aceder ao Diário da República nº 28 - I série - datado de 10 de Fevereiro de 2010 - Resolução da Assembleia da República nº 11/2010.


1 - Vencimentos de Deputados ............................... 12 milhões e 349 mil Euros

2- Ajudas de Custo de Deputados ............................ 2 milhões e 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados .................................. 3 milhões e 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas ....................................... 2 milhões e 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica ............................................ 2 milhões e 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados ........................ 3 milhões e 593 mil Euros

7 - Serviço Restaurante, Refeitório, Cafetaria ............................ 961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares ................................ 970 mil Euros

9 - Equipamento de Innformática ............................. 2 milhões e 110 mil Euros

10 - Outros Investimentos ....................................... 2 milhões e 420 mil Euros

11 - Edifícios ......................................................... 2 milhões e 686 mil Euros

12 – Transferências Diversas ................................ 13 milhões e 506 mil Euros

13 - Subvenção aos Partidos representados na AR ...... 16 milhões e 977 mil Euros

14 - Subvenções estatais para campanhas eleitorais ..... 73 milhões e 798 mil Euros

Estas são apenas algumas das rubricas do orçamento da Assembleia da República. No total a despesa orçamentada relativamente ao ano 2010 é de :
191 405 356, 61 Cêntimos (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.
É como construir uma Ponte Vasco da Gama por ano.
Segundo estabelece o Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa, " (...) A Assembleia da República tem o MÍNIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".
Por determinação do próprio órgão, eles são 230 - que é o número MÁXIMO !...

Fazendo as contas, por cada um dos referidos 230 deputados o país paga 832.197,20 EUROS!

Mar Português


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa, in Mensagem

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

"Todos pela Liberdade"


O primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.

A manifestação está convocada para as 13h30 de quinta-feira em frente da Assembleia da República.

Petição "Todos pela Liberdade"