domingo, 19 de dezembro de 2010
"Socialismo de uma forma prática"
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
FMI – A Ignorância dos factos
Se tivermos em conta que o FMI é uma organização internacional que procura assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial através do monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, taxas de cambio essas das diferentes moedas (Euro e afins) seria necessário que a viabilidade do euro enquanto moeda estivesse em causa.
Só se pode verificar uma intervenção do Fundo Monetário Internacional quando se constata necessário para a moeda, neste caso o euro, e não derivado de questões de um ou outro país possuir problemas de tesouraria, o combate a tais questões, digamos que internas, pertence aos mecanismos próprios da União Europeia, surgindo à cabeça o Eurogrupo.
O Eurogrupo é a instituição que junta os ministros da Economia e Finanças dos Estados-membros da Eurozona (Estados cuja moeda oficial é o euro), o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente. Procedem à discussão e adoptam as medidas necessárias com vista à execução das conclusões aprovadas. É o órgão onde se centra a coordenação e supervisão das políticas e estratégias económicas comuns relativas à Eurozona. É em suma é o órgão de governação económica europeia e não o constantemente badalado FMI.
Não se pode afirmar que nunca existirá uma intervenção do fundo monetário internacional, apenas dizer que essa intervenção a existir ainda está temporalmente distante.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
"Base do combate à crise em Portugal"
Rigidez Introduzida por limitações legais ao despedimento e contratação.
- Aumentar a concorrência no sector não transaccionável;
Existe pouca concorrência e excessiva regulamentação do sector domestico.
-Cortar Pensões
Reformas acima do valor oferido pelo PR (assumindo este como a figura máxima do país) sofrem naturalmente/racionalmente cortes.
-Descida do IRC
Fomento à criação de empresas, consequentemente postos de trabalho premiando assim o risco de investimento.
domingo, 7 de novembro de 2010
"Produção Nacional, Caso Prático"
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
"5 de Outubro de 1143, o verdadeiro"
sábado, 25 de setembro de 2010
"Racista, eu?"
"Os ciganos são parasitas. Os africanos ladrões. Os muçulmanos violentos. Os chineses dão cabo do comércio. E o politicamente correcto acha que dizer isto é racismo quando todos sabemos que não há racistas em Portugal.
Quero deixar aqui claro que não sou racista. Não me deixo é calar pela hipocrisia do politicamente correcto. E quem pode negar que os ciganos roubam, vivem à conta do Estado, não cumprem as leis e não querem trabalhar? Que batem em médicos e professores, andam armados e traficam droga? Que casam as filhas com 12 anos e só as metem na escola para receber o rendimento mínimo?
Não sou racista. Mas como pode o politicamente correcto dizer que os muçulmanos em geral e os árabes em particular não professam uma religião violenta, não são intolerantes e não desrespeitam os direitos das mulheres? Que não simpatizam com o terrorismo? Que não querem destruir a forma de viver do Ocidente? Que não abusam da nossa tolerância?
Não sou racista. Mas há alguém que não veja que são quase sempre os africanos que nos assaltam nas ruas, que entram aos magotes nos comboios da linha de Sintra e palmam tudo o que encontram? Que querem andar com bons ténis e para isso não hesitam em ficar com o que não lhes pertence? Que não sabem governar os seus próprios países e é por isso que emigram aos milhões?
Não sou racista. Mas não reparam que os chineses nos enchem o mercado de produtos baratos, destroem a nossa economia e o comércio tradicional e nunca se integram na sociedade nem têm qualquer contacto com os portugueses? Que eles sim, é que são racistas?
Eu não sou racista. Mas ao ler os parágrafos anteriores, que repetem as certezas populares que por aí se ouvem, misturando generalizações, mentiras e verdades, sempre na ânsia de encontrar o Inferno nos outros, não serei obrigado a concluir que, com excepção dos brancos, o mundo é composto por criminosos e parasitas?
Sei que a ironia passa mal. Esperemos que desta vez passe tão bem como as alarvidades que por aí se ouvem. E tão bem como esse mito que diz que Portugal é um país de brandos costumes que sempre conviveu bem com a diversidade. Este país onde toda a gente "até tem um amigo preto" que lhe serve de álibi que prove a sua tolerância para depois poder dizer tudo o que lhe venha à cabeça."
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
"Constatação de facto I"
Este ponto apresenta-se como apenas um pequeno lapso de classificação que muitos manuais escolares possuem que levam logo a uma abordagem pejorativa deste espaço temporal marcante para a vida do país. Temos que compreender que os historiadores são pessoas como todos nós e como tal possuem uma pré-compreensão sobre a matéria que não lhes permite uma abordagem neutra, que procure os pontos positivos e o pontos negativos da questão, na vida nem tudo é tanto à terra ou tanto ao mar.
domingo, 29 de agosto de 2010
Dicotomia
Direitos Iguais, Oportunidades Iguais.
Na actual sociedade em que vivemos observa-se uma constante exigência política de direitos iguais para todos os cidadãos, exigência essa que chega a roçar a classificação de retórica política de prisma pejorativo sendo constantemente enaltecida em todos os discursos dos mais variados quadrantes políticos. A atribuição de direitos, com salvaguarda para a tutela da protecção da dignidade da pessoa humana, deve ter por base o contributo social de cada indivíduo premiando assim a iniciativa e esforço de cada um. Objectivos e incentivos constituem a motivação que catapulta o contributo social de cada membro criando assim metas diferenciadas de indivíduo para indivíduo obrigando a uma compensação especial para quem mais trabalha. Redireccione-se o foco para a luta por oportunidades iguais e consequentemente congratule-se quem aproveitou positivamente as portas que lhe foram abertas, os Homens não são todos iguais, esse sim é um grande erro.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
Triste Republica
Professora garante que "ninguém" vai "recriar Mocidade Portuguesa"
Ontem
A coordenadora do projecto que hoje, quarta-feira, promove um desfile de mais de mil crianças em Aveiro garante que "não vai haver ninguém a recriar a Mocidade Portuguesa" e que a contestação do BE assenta em informação errada.
"Não vai haver nenhum desfile de Mocidade, não vai haver nenhuma criança a cantar o hino da Mocidade, não vai haver ninguém a recriar a Mocidade", garantiu à Lusa Joaquina Mourato, professora do 1.º ciclo do agrupamento de escolas de Aveiro e coordenadora do projecto educacional "Reviver 100 anos de História".
No passado mês de maio, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares apresentou um requerimento na Assembleia da República a questionar o Ministério da Educação sobre se tinha conhecimento desta iniciativa que, segundo sustentou, "obriga alunos menores de idade a serem actores num ato laudatório e acrítico de uma página negra da História de Portugal".
Em resposta, a professora afirmou à Lusa que "o BE contestou aquilo que não existe" e "afirmou que iria acontecer uma coisa que não vai acontecer".
Negar a história do nosso país e impedir uma reconstituição histórica por parte de um grupo de alunos de Aveiro pelo simples facto que possuíam adereços da mocidade portuguesa revolta-me profundamente, triste hipocrisia portuguesa. São atitudes como estas que cada vez me faz considerar que, observando a 1ª Republica e o estado actual da sociedade, cometemos novamente um erro.Estas subtis atitudes que me fazem recordar o “centralismo democrático” em nada são coincidentes com a liberdade de Abril que muitos afirmam tão afincadamente em determinadas alturas. O deputado Pedro Soares (BE) talvez na procura de algum populismo veio mais uma vez confirmar o radicalismo das suas ideologias.Retiremos de vez as talas da ignorância dos olhos e de uma vez por todas assume-mos que a ponte 25 de Abril é ponte Dr. Salazar, que não existe qualquer problema em fazer um museu em Santa Comba Dão e que uma reconstituição histórica, em tudo semelhante ao programa “Conta-me como foi” (RTP1), não tem qualquer problema. Às vezes a emenda é pior que o soneto, a liberdade não possui apenas uma direcção ou um campo de acção que funciona ao gosto de cada um. A história não deve ser moldada para satisfação de caprichos pessoais.
terça-feira, 4 de maio de 2010
“Afinal os culpados somos nós”
Crise económica em Portugal
“Afinal os culpados somos nós”
Crise – eis o cenário da nossa economia.
Infelizmente chegamos ao ponto em que o português médio inicia a sua reflexão – leia-se, o abismo –, e não menos triste é o facto de ser necessário o alerta provir do exterior para gerar o interesse súbito de todos e mais uma vez EXIGIRMOS uma solução; afinal de contas, o que melhor sabemos fazer nestes últimos 36 anos, como refere Miguel de Sousa Tavares: exigir.
Standard and Poor´s não acredita em nós? Vejamos, segundo o jornal Expresso os portugueses são menos qualificados que os turcos, mexicanos e, surpreendam-se, os brasileiros! Já no que toca às entidades patronais possuímos a pior classificação da UE.
Com naturalidade se constata que as nossas elites ficam muito aquém do esperado: juntado esse factor à falta de formação para a vida cívica da população em geral resulta uma triste média de 60% de abstenção nas diversas eleições, questionando-se mesmo onde andam aqueles que com tanto afinco lutaram por um país livre e democrático.
Como se não bastasse, observando a população portuguesa, constatamos que 20% da mesma vive com menos de 407e mês, que possuímos a classe de gestores públicos dos mais bem pagos da zona euro, o que roçara a imoralidade, somos o país com mais quilómetros de auto-estrada por habitante de toda a UE, e estamos prontos a investir mais 1200 milhões para a reforçar. No mínimo, já chega para “olhar” para Portugal com um ar desconfiado.
Continuado a nossa análise, observamos que o comodismo se apresenta como uma característica patológica da nossa sociedade. Verifica-se um elevado grau de fraude na atribuição dos badalados subsídios de inserção social, a lenta motivação de algumas camadas da sociedade em procurar novo emprego após a fatalidade que o desemprego representa, a fuga aos impostos, e, principalmente, a fraca contribuição para o bem comum que, com as constantes greves, nomeadamente a greve dos transportes, representam uma penalização dura para a já fragilizada economia nacional. Complementando, junta-se a lentidão da justiça coligada com os ditos processos mediáticos, transparecendo desta forma um clima generalizado de impunidade que, por si só, contribui para a destabilização do país.
Não chegando o leque alargado de problemas internos, deparamo-nos com uma imposição de 120 mil milhões de euros referente ao apoio ao estado grego que comparado com o PIB português – tudo o que produzimos num ano, 170 mil milhões –, deixa no mínimo lugar a uma reflexão cuidada.
Em suma, se nos dizemos vítima de ataques das diversas agências de Ratting é porque possuímos inúmeras fragilidades que o assim permitem: quem é culpado?
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
"Quanto custa a nossa Democracia"
1 - Vencimentos de Deputados ............................... 12 milhões e 349 mil Euros
Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma nao é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Fernando Pessoa, in Mensagem
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
"Todos pela Liberdade"
O primeiro-ministro não pode continuar a recusar-se a explicar a sua concreta intervenção em cada um dos sucessivos casos que o envolvem.
A manifestação está convocada para as 13h30 de quinta-feira em frente da Assembleia da República.
Petição "Todos pela Liberdade"