País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

FMI – A Ignorância dos factos






Como sabemos tem sido badalado por todos os meios de informação a possibilidade de intervenção do Fundo Monetário Internacional em Portugal, noticias essas que, lamentavelmente, só o desconhecimento de causa as justifica.





Se tivermos em conta que o FMI é uma organização internacional que procura assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial através do monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, taxas de cambio essas das diferentes moedas (Euro e afins) seria necessário que a viabilidade do euro enquanto moeda estivesse em causa.
Só se pode verificar uma intervenção do Fundo Monetário Internacional quando se constata necessário para a moeda, neste caso o euro, e não derivado de questões de um ou outro país possuir problemas de tesouraria, o combate a tais questões, digamos que internas, pertence aos mecanismos próprios da União Europeia, surgindo à cabeça o Eurogrupo.

O Eurogrupo é a instituição que junta os ministros da Economia e Finanças dos Estados-membros da Eurozona (Estados cuja moeda oficial é o euro), o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente. Procedem à discussão e adoptam as medidas necessárias com vista à execução das conclusões aprovadas. É o órgão onde se centra a coordenação e supervisão das políticas e estratégias económicas comuns relativas à Eurozona. É em suma é o órgão de governação económica europeia e não o constantemente badalado FMI.


Não se pode afirmar que nunca existirá uma intervenção do fundo monetário internacional, apenas dizer que essa intervenção a existir ainda está temporalmente distante.

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