Se tivermos em conta que o FMI é uma organização internacional que procura assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial através do monitoramento das taxas de câmbio e da balança de pagamentos, taxas de cambio essas das diferentes moedas (Euro e afins) seria necessário que a viabilidade do euro enquanto moeda estivesse em causa.
Só se pode verificar uma intervenção do Fundo Monetário Internacional quando se constata necessário para a moeda, neste caso o euro, e não derivado de questões de um ou outro país possuir problemas de tesouraria, o combate a tais questões, digamos que internas, pertence aos mecanismos próprios da União Europeia, surgindo à cabeça o Eurogrupo.
O Eurogrupo é a instituição que junta os ministros da Economia e Finanças dos Estados-membros da Eurozona (Estados cuja moeda oficial é o euro), o Presidente do Banco Central Europeu, o Comissário Europeu de Assuntos Económicos e Monetários, e o seu Presidente. Procedem à discussão e adoptam as medidas necessárias com vista à execução das conclusões aprovadas. É o órgão onde se centra a coordenação e supervisão das políticas e estratégias económicas comuns relativas à Eurozona. É em suma é o órgão de governação económica europeia e não o constantemente badalado FMI.
Não se pode afirmar que nunca existirá uma intervenção do fundo monetário internacional, apenas dizer que essa intervenção a existir ainda está temporalmente distante.
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