País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

"Constatação de facto I"

O facto de o Dr. Salazar ter tomado a posição de apoio ao General Franco na guerra civil espanhola, ficando este assim em divida para com Portugal, salvou a independência nacional protegendo o país de uma natural ofensiva expansionista de um regime fortemente militarizado.


Se tivermos em conta que um regime é considerado fascista quando reúne como principais características: o totalitarismo, a liderança carismática, o corporativismo, o nacionalismo, o militarismo,o expansionismo e o companheirismo entre os regimes análogos é de fácil rejeição o rotulo ao regime do Estado Novo.
Por um lado Dr. Salazar era tudo menos um líder carismático, estando sempre na sombra procurando evitar grandes multidões e defendendo a ruralidade como o ponto saudável da sociedade em rotura com os grande centros urbanos e a azafama dos referidos, no que toca ao militarismo então ainda é mais flagrante pois nem uma carreira militar possuía. Prima facie Dr. Salazar nutria alguma simpatia com o regime fascista (fascio Italiano) apenas no campo do corporativismo (câmara corporativa) copiando iniciativas como a batalha do trigo mas sempre deixando o militarismo e muito menos os expansionismo (Alemanha, espaço vital, Itália, invasão da Etiópia) de parte, logo é um erro tremendo mas que, repetido tantas vezes pode passar a verdade, o regime do Estado Novo fosse fascista (como a esquerda portuguesa pretende contar a História).

Este ponto apresenta-se como apenas um pequeno lapso de classificação que muitos manuais escolares possuem que levam logo a uma abordagem pejorativa deste espaço temporal marcante para a vida do país. Temos que compreender que os historiadores são pessoas como todos nós e como tal possuem uma pré-compreensão sobre a matéria que não lhes permite uma abordagem neutra, que procure os pontos positivos e o pontos negativos da questão, na vida nem tudo é tanto à terra ou tanto ao mar.

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