País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

"Extrema-direita catapultada para o segundo lugar na Holanda "

Primeiras contagens das Eleições europeias

Finda a contagem decrescente, foi a surpresa na Holanda: o PVV, o Partido para a Liberdade, de extrema-direita, salta directamente para o segundo lugar, nas suas primeiras eleições europeias. Segundo as sondagens realizadas à boca das urnas, o PVV tera arrecadado mais de 15% dos votos, o que lhe permitirá eleger quatro dos 25 eurodeputados a que a Holanda tem direito. Menos um do que os cristãos-democratas do CDA e tantos quanto os trabalhistas do PvdA, ambos no governo.

Geert Wilders, que baseou toda a campanha num discurso anti-islão, não irá contudo a Estrasburgo. Décimo da lista, o líder do PVV já anunciou que se for eleito por voto preferencial – o que é possível, na Holanda – renunciará ao cargo de eurodeputado.

Os trabalhistas, actualmente na coligação governamental, são assim relegados para terceiro lugar, com 13,9% dos votos e tantos eurodeputados quanto a extrema-direita.

Os cristãos-democratas, embora mantenham o primeiro lugar, perdem cinco por cento dos votos e dois eurodeputados. E o primeiro-minsitro, Jan Peter Balkenende, ganha uma situação interna difícil de gerir.

A Holanda foi, juntamente com o Reino Unido, o primeiro país a votar. Quarenta por cento dos 13 milhões de eleitores terão ido às urnas. As assembleias de voto fecharam às 21 horas locais, 20 horas, em Lisboa.

"In euronews."

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