País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

terça-feira, 5 de maio de 2009

“Educação moribunda”




C omo é do conhecimento geral actualmente o nosso país atravessa um período de desnorte não só económico como igualmente educacional. No que toca à educação das gerações futuras analisemos as seguintes estatísticas apresentadas pela revista “Fórum Estudante”;

“ Os resultados dos inquéritos revelam que quase metade dos alunos das escolas do ensino secundário e profissional em Portugal não sabem o nome da ministra da Educação.

Em cada 100 estudantes, apenas 57 sabe que se chama Maria de Lurdes Rodrigues. Os restantes divagam “Maria” procurando acertar no apelido, chegando mesmo a verificar-se que alguns estudantes ainda considerem “Manuela Ferreira Leite” como ministra da Educação. “


Apesar da maioria dos alunos estar insatisfeita com o novo regime de avaliação e chegarem ao ponto de pedir a demissão da ministra da Educação, 43% não sabe quem lidera a pasta educativa.

Com estes resultados é caso para questionar, “Maria quê??” Esta simples estatística revela-nos como realmente vai a educação e o conhecimento político em Portugal, mas observe-mos mais um resultado estatístico;

“O que é para ti a Política?” 47,4% respondeu “A vida em sociedade” , 15.9% “Um jogo de interesses” chegando mesmo 6,1% dos inquiridos afirmar “ Uma coisa chata que não serve para nada”.

Uma educação de verdade precisa-se, com urgência.

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