País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Estudo


O estudo que passo a apresentar foi realizado a alunos, auxiliares e docentes do Liceu Francisco Rodrigues Lobo em Leiria e baseou-se em aproximadamente 300 inquéritos realizados no perímetro escolar. Foi respeitado a proporcionalidade entre elementos do sexo Masculino e Feminino.



À pergunta, “Considera-se uma pessoa activa no que toca à vida cívica?”







Através da observação do gráfico à direita podemos verificar que a maioria dos inqueridos considera-se activa e naturalmente exerce o seu direito de voto. Mas observemos a questão seguinte.





"Tendo em contao a pregunta anterior, considera-se instruído/interessado o suficiente para o fazer?"









Continuamos numa onda positiva, observamos que 45% dos inquiridos responde que possuí conhecimento/interesse suficiente para exercer os seus direitos cívicos. Ainda assim 35%
responde negativamente.











Observemos agora o gráfico que reflecte o conhecimento dos inquiridos quanto aos partidos nacionais e a sua respectiva atribuição de conotação dentro de uma recta “Esquerda, Centro e Direita”;








“Já votou, ou pretende votar, assim que poder?”








Como verificamos, o resultado ao nível do conhecimento é catastrófico. Maioria absoluta dos inquiridos não demonstraram conhecimento ao nível dos partidos nos quais dizem votar.

Quanto à intenção de ir ás urnas o gráfico é claro, 69% Sim.







Após a análise na globalidade deste estudo podemos verificar que os inquiridos, no geral, possuem intenção de se deslocarem as urnas e que afirmam mesmo possuir conhecimentos no que à política diz respeito mas, o que se observa é a falta de instrução para realizar acto tão nobre.

A educação e formação em Portugal encontra-se deteriorada e desligada do que é essencial para o desenvolvimento do País, quem decide o caminho a seguir não possuí conhecimentos para tal, ainda existe dúvidas?



2 comentários:

  1. Mais pertinente, seria se tivessem perguntado aos alunos +18 anos se têm o cartão de cidadão feito para poderem votar!

    Quanto a este problema, eu penso que poderia haver uma formação cívica na escola. Mas, o grande problema está reflectido no 2º gráfico. Mais de metade das pessoas não quer saber disto! Basta olharmos à nossa volta! A informação está cá! Existe um canal do parlamento, vários jornais que tratam de politica, grupos partidários constantemente à procura de jovens para ingressar nos seus partidos, no entanto a população não procura!

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  2. Antigamente era necessario sim o cartao de eleitor. Actualmente ja nao se fazem e é recensiamento automatico.

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