País à beira-mar plantado de origem humilde e de grandes feitos, eis os Lusitanos.

Povo que segundo alguns “ não se governa nem se deixa governar “ está hoje a perder as suas origens e os seus valores. Com o avançar do tempo verificaram-se alterações sociais profundas nesta nossa recente democracia, esperanças de melhores dias alastravam no nosso Portugal.

Verificou-se a vitória da suposta liberdade e o país viveu uma abertura repentina que nos levou para a rota da Europa que conhecemos hoje. Durante esta viagem observou-se que as ânsias de um futuro brilhante para o nosso país foram perdendo força e actualmente vivemos num clima de descrédito por aquilo que realmente é nosso, Portugal. Perdeu-se a valorização do que é nosso e actualmente pagamos o preço de uma educação moribunda, impunidade judicial e uma certa anomia social dos mais variados valores que um cidadão deve possuir. Para tal contribui cada vez mais uma classe política composta por um grupo restrito e repetido de pessoas que fazem do debate político uma arma de pura demagogia e discurso oco. Caras novas são necessárias ao panorama político nacional, é necessário motivar o interesse pelo acto mais nobre de um cidadão, participação política, de forma a recuperar alguns dos valores perdidos no tempo.

Ainda há tempo para um grande Portugal, um Quinto Imperio, espiritual.

terça-feira, 5 de maio de 2009

"Portugueses não confiam nos tribunais"


"Crimes sexuais são os que mais preocupam os cidadãos, que consideram que falharam as medidas contra a criminalidade"

M ais de um terço dos portugueses (36,5%) considera Portugal um país "pouco seguro", 44,2% considera o país "razoavelmente seguro" e 15,5% diz que é "muito seguro". Este é o resultado de uma sondagem do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo.


Á pergunta "Considera que as medidas tomadas no decorrer do último ano foram adequadas aos ìndices de criminalidade verificados?" 50,3% dos inquiridos respondeu negativamente, citando ainda o estudo, 55.2% considera "pouco seguro" o funcionamento dos tribunais para a garantia da segurança nacional.



São preocupantes as conclusões que se podem retirar do estudo acima apresentado. Como é possível que num estado de direito em que vivemos os seus cidadãos não confiem nos órgãos executivos/judiciais instituídos? Actualmente verifica-se um fosso entre o cidadão e o direito que naturalmente deteriora o ambiente social, criando assim o sentimento de impunidade geral que só nos descredibiliza a vários níveis.


Mudanças urgentes meus senhores.



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